sábado, 8 de maio de 2010

Marcelo D2 - por Guto Jimenez














Se há alguém na música contemporânea brasileira que valha a pena de ser ouvido, esse cara é o Marcelo D2. Ninguém consegue ficar indiferente ao cara; por toda a sua carreira, ele vem gerando todos os sentimentos que um ídolo da música possa atrair, de amor e idolatria ou de ódio e repulsa. Desde que surgiu no cenário com o Planet Hemp, defendendo abertamente o uso e a descriminalização da maconha, ele é o tipo de artista que jamais virou as costas pros seus ideais e está sempre disposto a tudo pra defender aquilo que acredita.

A ligação de MD2 com o skate vem de longa data, já que ele era local de um dos pólos do street brasileiro dos anos 80: o estacionamento do Norte Shopping, na Zona Norte do Rio. O pico atraía centenas de skatistas moradores dos subúrbios cariocas, e acabou sendo um pólo gerador de cultura na cidade; dali, saíram grafiteiros, artistas plásticos, roqueiros e rappers - entre eles, o então “Marcelinho do Méier”... O cenário carioca deixou de ter mais um dedicado streeteiro, mas o restante do Brasil passou a conhecer aquele que viria a ser um dos artistas mais influentes surgidos no país nos últimos tempos.

Há um bom tempo que estamos tentando encaixar um papo na agenda atribulada do cara, que se tornou um dos músicos brasileiros mais conhecidos e respeitados no mundo todo. Finalmente conseguimos “enquadrar” o cara, que como sempre não economizou palavras e soltou o verbo falando de tudo: música, Planet Hemp, política, maconha, polícia, Brasil, moda, samba, família – e muito skate também, é claro. VER A ENTREVISTA COMPLETA. F. Lucchesi.

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